Mais uma cronica, de autoria de Roberto Assaf, fazendo uma comparação deste Uruguai com a inesquecivel seleção uruguaia de 1950, Bi-Campeã do Mundo vencendo o Brasil no Maracana, a 60 anos atras:
Publicada em 26/6/2010 às 19:09
Assaf: 'Uruguai incorporou o time de 50'
Colunista analisa a vitória da Celeste sobre a Coreia do Sul
Suárez foi a estrela do Uruguai neste sábado (Foto: Reuters)
Roberto Assaf RIO DE JANEIRO Entre em contato
Desceu definitivamente sobre o Uruguai o espírito de 1950, ano em que ganhou seu último título mundial, consagrando um punhado de heróis. Neste sábado, em Port Elizabeth, a Celeste venceu a Coreia do Sul por 2 a 1, e chegou às quartas de final pela primeira vez desde 1970.
Logo aos quatro minutos, Park Chu-young cobrou falta no canto direito e Roque Maspoli, o goleiro do Maracanazzo, tratou lá de cima de assoprá-la em direção à trave direita. Muslera permanecia invicto. A equipe asiática parecia mais organizada. Mas bobeou absurdamente na defesa. E tomou um gol.
Foi aos sete: Forlán, encarnando Ghigghia, o homem que fez o Brasil inteiro chorar, cruzou da esquerda. A bola atravessou a área, Jung Sung-ryong ficou olhando, e Suarez, corporificado por Schiaffino, o centroavante que empatou a final de 1950, tocou para dentro.
A Celeste, no entanto, não soube se aproveitar da vantagem, e os sul-coreanos trataram de manter o jogo equilibrado. Na realidade, teve até mais posse de bola. A igualdade, porém, só veio no segundo tempo, quando o Uruguai recuou, tentando matar no contra-ataque. Lá no céu, Roque Maspoli e seus zagueiros Matias Gonzalez e Tejera cochilaram, permitindo que Muslera, Lugano e Godín falhassem. Lee Chung-yong apanhou a sobra e cabeceou no meio da baliza: 1 a 1.
Pois Diego Perez resolveu incorporar a tradicional raça uruguaia eternizada por Obdulio Varela, “El Gran Capitan” do Maracanã, e tratou de empurrar seu time para a vitória. O esforço do adversário não pôde impedir que a Celeste voltasse a atacar. Restavam 11 minutos. Forlán cobrou escanteio. Julio Perez, Omar Miguez, Ruben Moran e tantos outros heróis de 1950 lá estavam na área para fazer a bola chegar a um Suarez mais uma vez iluminado por Schiaffino – eles tiraram dois zagueiros e bateram de maneira magistral no canto direito de Sung-ryong: 2 a 1.
Assaf: 'Uruguai incorporou o time de 50'
Colunista analisa a vitória da Celeste sobre a Coreia do Sul
Suárez foi a estrela do Uruguai neste sábado (Foto: Reuters)
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Desceu definitivamente sobre o Uruguai o espírito de 1950, ano em que ganhou seu último título mundial, consagrando um punhado de heróis. Neste sábado, em Port Elizabeth, a Celeste venceu a Coreia do Sul por 2 a 1, e chegou às quartas de final pela primeira vez desde 1970.
Logo aos quatro minutos, Park Chu-young cobrou falta no canto direito e Roque Maspoli, o goleiro do Maracanazzo, tratou lá de cima de assoprá-la em direção à trave direita. Muslera permanecia invicto. A equipe asiática parecia mais organizada. Mas bobeou absurdamente na defesa. E tomou um gol.
Foi aos sete: Forlán, encarnando Ghigghia, o homem que fez o Brasil inteiro chorar, cruzou da esquerda. A bola atravessou a área, Jung Sung-ryong ficou olhando, e Suarez, corporificado por Schiaffino, o centroavante que empatou a final de 1950, tocou para dentro.
A Celeste, no entanto, não soube se aproveitar da vantagem, e os sul-coreanos trataram de manter o jogo equilibrado. Na realidade, teve até mais posse de bola. A igualdade, porém, só veio no segundo tempo, quando o Uruguai recuou, tentando matar no contra-ataque. Lá no céu, Roque Maspoli e seus zagueiros Matias Gonzalez e Tejera cochilaram, permitindo que Muslera, Lugano e Godín falhassem. Lee Chung-yong apanhou a sobra e cabeceou no meio da baliza: 1 a 1.
Pois Diego Perez resolveu incorporar a tradicional raça uruguaia eternizada por Obdulio Varela, “El Gran Capitan” do Maracanã, e tratou de empurrar seu time para a vitória. O esforço do adversário não pôde impedir que a Celeste voltasse a atacar. Restavam 11 minutos. Forlán cobrou escanteio. Julio Perez, Omar Miguez, Ruben Moran e tantos outros heróis de 1950 lá estavam na área para fazer a bola chegar a um Suarez mais uma vez iluminado por Schiaffino – eles tiraram dois zagueiros e bateram de maneira magistral no canto direito de Sung-ryong: 2 a 1.
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